quinta-feira, 21 de junho de 2012

O rei do sentir



O rei do sentir

O poeta
É o rei do sentir!
Do triste pensar patéta.
Do sonho a rir.
Da dor crua ou ingénua.
Das brincadeiras com as palavras na rua,
Que a incompreensão contempla.

Porque... tem alma que nele não cabe.
Tem corpo que dele não sabe.
Tem amor... que amar
Não chega.

É tão louco,
Que não sussega.
E supera a loucura.

É o rei que se da pouco a pouco,
Na letra que lhe sai pura.
E coroada com a sua coroa.
Naqueles momentos em que ele a canta à capela
Enquanto voa... e voa
Parado no olhar.

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