Passos de ninguém
Conta os seus passos
Quem não sabe caminhar.
Para depois os dizer escassos
E dificeis de alinhar.
Para que serve este dom?
Se nos pés meter-mos cabeças!
Desde de quando se torturar e bom?
Para que serve andar por promeças
Basiadas num valor,
Que valor não tem?
Numa pintura bicolor
Com passos de ninguém!
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