quinta-feira, 6 de junho de 2013

Instantes




Instantes

Há instantes em que penso.
Instantes em que atuo.
Há instantes em que tudo é denso.
E num instante flutuo.

Há instantes em que tudo me escapa,
Levado pelo tempo no colo.
Ou instantes em que o tempo rasga o mapa.
 E para… para me chamar tolo!

Há instantes distantes…
Diferentes de agora.
Todos presentes,
Vindos sem hora.

E se ai… instantes não fossem apenas instantes…

Que faria quem neles chora?

Estado de alma



Estado de alma

Estou aborrecido e não falo.
Bufo e bocejo,
Porque não me regalo,
Quando nada beijo.

A vontade que já escalei…
É a mesma que agora escalo!
E que tantas vezes calei.
Como agora calo.

Nada vem.
Nada vejo.
Tudo aparece além,
Daquilo que eu nem desejo.

Enfim….Que fazer quando nada apetece?

E o silêncio é tudo o que aparece.