sábado, 16 de junho de 2012

...E...?!



...E...?!


...E o céu azul claro?!
Tem cheiro,
A mil sonhos.
Mil vezes ganhos.

...E a vida que nasce onde sempre nasceu...
Mas a vista esqueceu?!
Teve dias em que se quis fazer ver.
Mas acabou por também se esquecer.

...E o dia que quer ser noite,
Num eclipse lunar
Para dar ao poeta que desiste
Oportunidade de continuar?!
Tem tudo para o ser e dar.

...E os porques?! 
Têm jardins sem caminhos.
Sem flores.
So com moinhos.

...E aquele que parte 
Sem motivo?!
Tem na parvoice a arte,
De estar longe, de estar vivo.

...E o silêncio?!
Esse é quente e frio.
Tanto fere a quem fala.
Como sussega quem cala.

... E a màgua?!
Tem no correr da àgua,
Fonte de tranquilidade e paz.
Porque é isso que o tempo lhe tràs.

...E a falta?! 
Essa que mata?!
Morre no encontro inesperado.
Perto do sorriso dourado.
Que tem controlo, no descontrolo desenfriado.

...E o amor?! 
Esse tem mundos
Perdidos,
Entre a felecidade e a dor.

... E porquê não chorar?!
Se a làgrima tem mais vida
Que o insênsivél pensar.

...E o resto?! 
Aquilo que sobra?!
Não cobra. 
Porque é incerto.

...E eu?!
Eu não sei.
Sou resto.
Sou rei.
Rei de um reino que sonhei.
E de outro que dei.
A tudo o que descança por perto
Para vir passear por mim.

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