...E...?!
...E o céu azul claro?!
Tem cheiro,
A mil sonhos.
Mil vezes ganhos.
...E a vida que nasce onde sempre nasceu...
Mas a vista esqueceu?!
Teve dias em que se quis fazer ver.
Mas acabou por também se esquecer.
...E o dia que quer ser noite,
Num eclipse lunar
Para dar ao poeta que desiste
Oportunidade de continuar?!
Tem tudo para o ser e dar.
...E os porques?!
Têm jardins sem caminhos.
Sem flores.
So com moinhos.
...E aquele que parte
Sem motivo?!
Tem na parvoice a arte,
De estar longe, de estar vivo.
...E o silêncio?!
Esse é quente e frio.
Tanto fere a quem fala.
Como sussega quem cala.
... E a màgua?!
Tem no correr da àgua,
Fonte de tranquilidade e paz.
Porque é isso que o tempo lhe tràs.
...E a falta?!
Essa que mata?!
Morre no encontro inesperado.
Perto do sorriso dourado.
Que tem controlo, no descontrolo desenfriado.
...E o amor?!
Esse tem mundos
Perdidos,
Entre a felecidade e a dor.
... E porquê não chorar?!
Se a làgrima tem mais vida
Que o insênsivél pensar.
...E o resto?!
Aquilo que sobra?!
Não cobra.
Porque é incerto.
...E eu?!
Eu não sei.
Sou resto.
Sou rei.
Rei de um reino que sonhei.
E de outro que dei.
A tudo o que descança por perto
Para vir passear por mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário