A metade perfeita
Na
busca pela perfeição,
Todos
se perdem por esquecer...
Que
ela se esconde na imperfeição.
Que
ela de imperfeição padece!
Que
tudo acaba por nascer,
Com
falta de pontos.
O
que faz do dia-a-dia imperfeitos concertos,
Tocados
perfeitamente,
Com
metade dos instrumentos.
Que
so depois de se viver,
O
perfeito existe.
E
acaba por ser...
A
metade perfeita,
Perto
do defeito transparente
Ou
invisivél.
Que
desde sempre a vida ensina,
Que
o que não se esquece... ilumina!
Que
os grandes momentos...
Assim
como os melhores seres...
São
perfeitos...
Quando
a possibilidade,
Assina
na realidade imprevisivél.
E
entre o incrivél,
A
perfeição se mostra com a felecidade,
Desnudada
a eles, neles e com eles...
Apenas
com metade dos instrumentos.
A
metade de que precisa.
E
na qual se realisa.
Perto
do defeito que ai se esquece.
E
do equilibrio que ai se establece.
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