quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Hoje



Hoje

Quebraste o gelo.
A vaidade que tinha.
Aquele nada  belo
Desdém de onde vinha.

O espaço determinado
Pelo medo,
Às escuras.
Envolto por um silêncio sem estruturas.
Onde o nada,
Passava por coisa alguma.
Sem pedaço de alma.
Ou vergonha deslavada.

Aquele mundo
Sem estrelas.
Totalmente mudo.
Onde se faziam escalas
De solidão em solidão
Como solução.

Quebraste o que foi preciso!
Ate o dente do siso,
Ao coração.

E hoje sem calçado...
Corremos de pé descalço,
Pelo que quebraste no passado.
Sem medo do futuro falso.
Pronto a ser quebrado a dois.

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