Rio de aguas profundas
Não dei atenção,
E tu cresces-te.
Agora estas grande e fincas-te.
As tuas raizes encarnaram.
E agora são em mim, muito mais do que eu.
Quando por mim grito,
Com teu nome respondo.
E parece que te escuto,
Dizer-mo ao ouvido.
Nao me vejo.
Nao me ouço.
Reboliço castiço,
Este meu.
O meu “eu”, roeu.
Caiu ...
Por ti!
Partiu...
E salta agora à tua frente.
Pedindo...“Faz-me teu”!
Ao mesmo tempo, ri-o e ri-o!
Pois não passo de um rio
De aguas profundas
Que por ti correm desgovernadas.
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