sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nervos



Nervos

Tropeço parado.
Em nervos sem tempo marcado
Para acalmarem.

Roio as unhas.
E a carne, quando as não tenho para roer.
Os nervos têm destas manhas.
Enquanto espero para te ver.

O tic-tac do relogio,
Faz pin-pong com o bater do coração.
E ambos param no sombrio.
Que é pensar que tu ainda vens com um não.

Bato com os pés na calçada.
Como se fosse em mim proprio.
Mas nada...
Nada acalma,
Este nervoso doentio.

Porque é que estes nervos
Teimam, em ser teimosos?
E apenas me deixar parecer?
Parecer...Perdido, parvo,patetico.
Mais...Lirico, louco, lunàtico.

Penso no que te vou dizer.
Como o fazer.
Mas sei que nada assim vai ser.

Aposto no que iras trazer.
No que iras querer.
Mas sei que vou perder.

Porém, a minha esperança ganha aos nervos sem se aperceber.
Enquanto for ao amor beber.

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