domingo, 4 de setembro de 2011

Porquê?


Porquê?

Entras-te sem eu saber por quem.
Estas sem eu saber porquê.
Mas sabes tão bem,
Que o resto pouca importância tem.

Agora que não te vejo,
Procuro-te.
É demais o desejo.
Tudo és tu, ou uma tua parte.

Porque é que chegas-te e partis-te?
Porque é que tocas-te e fugiste?

Porque é que sou assim o alvo,
De uma seta,
Que me espeta e não espeta?
Gostaras tu de me ver sangrar?

Isto é divertido...
So para  quem não sabe
Onde a diversão cabe.

Brincadeiras que magoam...
Porque não custa deixar-se levar,
Por encantos que ofuscam,
Até mesmo o mais conhecido  brincar.

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