segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ao som do piano


Ao som do piano

Ao som do piano,
Não se vão os males.
Que engano.
Apenas vem o deprimento que tento,
A todo o tempo.

Não me deixo voar.
Vejo-me cair.
Compasso a compasso...
Perco passo.
Fico entre o ir e ficar.
Vendo tudo partir.

Se paro o piano... paro a mão.
Toco o chão .
Estou perdido.
Sem sentido.
Sem motivo.
Assim porque digo que vivo?

Mas é certo que so assim me vejo.
E a vida beijo,
Mesmo não sabendo beijar

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