segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Para là da saudade


Para là da saudade

Num suspiro da vida...
Num capricho do tempo...
De mão estendida...
Um contratempo,
Tem razão suicida.

Naquele altar composto,
Por amor bordado a ouro.
Agora procuro...
Não o que falta por gosto.
Mas por ser impossivél.

Sobra saudade.
Na sobra,
Que a espera atiça.
Enquanto não haja quem abra
A porta da justiça,
E me diga: Ela voltou!
Vivo com desdém!
E estou...
Estou além..
Para là da saudade.

(Assim se disse incrivél!
O passo que ela deu, e eu não dei.
Nem esqueci.
E o meu coração guardou.
Enquanto padeci.)


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