A tua chegada
A minha vida sentia o teu chegar.
E para o que restava...
Para o que ficava...
Eu sentia-a cegar.
Bem devagar.
Assim como devagar vinhas.
Asas tinhas.
E com elas fazias chegar,
Bem a tua frente.
O encanto que me envolvia.
Através do teu perfume doce,
Que o vento trazia.
Meu relogio de corda,
Ja pouco fazia.
Tanto era o que queria,
E a corda dada,
Enquanto te via...
Acontecer, onde nada havia.
Como se nada fosse.
E desse nada...
Tornares-te o tudo na nossa vida.
A partir do momento em que finalmente chegas-te.
Os seus olhos abris-te.
E olhando neles disses-te:
Amo-te! Amo-te! Amo-te!
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